Edivaldo Gomes pede mais rigor em testes contra o covid-19

por fernanda — publicado 09/06/2020 17h14, última modificação 09/06/2020 17h14
O pedido foi encaminhado à Semusa por causa de falhas nos resultados em parte dos testes do projeto Mapeia Rondônia

O vereador Edivaldo Gomes (PSB) encaminhou à Secretaria de Saúde de Ji-Paraná (Semusa) pedido para que a pasta realize com mais rigor os testes rápidos em parte da população para detecção do novo coronavírus (covid-19). Os testes começaram na semana passada e os kits foram doados pelo projeto Mapeia Rondônia.   

De acordo com Edivaldo Gomes, nos últimos dias, foram registradas várias reclamações de pessoas que foram positivadas no teste rápido, mas que tiveram resultado negativo na rede particular, incluindo profissionais de saúde, que têm atividade indispensável no combate à pandemia.

“Estudos apontaram que só há uma possibilidade do falso positivo, quando o paciente faz o teste por anticorpos e depois o faz pelo RNA do vírus. Neste caso, a situação é que a pessoa que teve o vírus já se curou e o organismo criou anticorpos, sendo negativada no chamado exame padrão ouro pela Organização Mundial de Saúde (OMS”, sintetiza o vereador.

Porque no último teste, segundo ele, é rastreada a genética do coronavírus. “Entretanto não é o que está acontecendo em Ji-Paraná, uma vez que o exame da rede particular também analisa a presença de anticorpos”, revelou em ofício enviado ao secretário municipal de Saúde, Rafael Papa.

“Pesquisas com especialistas nos apontam que, na situação específica, a única possibilidade é a baixa qualidade dos testes que estão sendo usados. Combater o vírus e suas consequências é primordial, entretanto, não se pode, a esse pretexto, condenar à prisão domiciliar pessoas que não foram positivadas, o que tem se registrado em nossa cidade”, alega Gomes.

O vereador afirmou que em algumas secretarias municipais de saúde foram selecionadas 10 pessoas comprovadamente sem o vírus para aplicação do teste rápido a fim de garantir a qualidade do lote. “Indico à necessidade de se fazer o mesmo em Ji-Paraná. Além da contraprova, na rede particular, das pessoas que tiveram resultado diferente na rede pública de saúde”, orienta.

 

Texto: Jairo Ardull

Foto: Marcos Gomes