Edivaldo Gomes cobra solução para concurso da Eletrobras

por jip — publicado 22/02/2018 09h57, última modificação 28/01/2020 15h39
De acordo com o vereador, alguns aprovados obtiveram na Justiça do Trabalho o direito de tomar posse, mas a empresa vem recorrendo e dificultando o processo

O vereador Edivaldo Gomes (PSB) cobrou de autoridades estaduais e federais, na sessão plenária da Câmara Municipal de Ji-Paraná (CMJP), uma solução para os aprovados no concurso da Eletrobras/Rondônia realizado em 2016, em que os aprovados ainda não tomaram posse nos cargos da companhia.

 

“Como se faz um concurso e não se existem vagas?”, questionou o vereador.  De acordo com Edivaldo Gomes, deputados estaduais, federais, senadores devem sem envolver na questão para dar uma resposta aos milhares de inscritos e aos aprovados no concurso que tiveram gastos com inscrição, transporte e hospedagem.

 

O concurso oferecia cargos com salários iniciais entre R$ 1.294,48 e R$ 7.625,09, e outros benefícios. As provas foram aplicadas no dia 26 de junho de 2106, e estima-se que teve mais de 20 mil candidatos inscritos. “Onde foi parar esse dinheiro? E como quem vai ficar o prejuízo daqueles que tiveram gastos?”, voltou a questionar o vereador ji-paranaense.

 

Foram oferecidas 1.058 vagas para carreiras de níveis fundamental, médio, técnico e superior, sendo 106 para o provimento imediato e o restante para a formação de cadastro reserva. “Este anúncio é um cuspe na cara das pessoas que agora se sentem enganadas pela empresa estatal”, sustentou.

 

De acordo com o vereador, alguns aprovados obtiveram na Justiça do Trabalho o direito de tomar posse, mas a empresa vem recorrendo e dificultando o processo. Uma das alegações é a falta de recursos, com o agravante de o governo federal ter anunciado a privatização das companhias do setor.

 

“Não vejo a interferência da Assembleia Legislativa, do governo de Rondônia, da Câmara Federal e do Senado Federal que garanta os direitos das pessoas que realizaram esse concurso. Por isso, estou pedindo que nossos representantes intercedam por todos que só querem ter o direito de trabalhar por terem sido aprovados no concurso público”, admitiu.

 

FONTE DA INFORMAÇÃO

|Texto: Jairo Ardull

|Fotos: Marcos Gomes