Marcelo Lemos pede policiais na segurança de escolas

por jip — publicado 03/04/2019 10h06, última modificação 28/01/2020 15h38
O vereador propôs convênio entre as secretarias estaduais da Educação e Segurança, Defesa e Cidadania para coibir a violência e proteger professores e alunos

“A gente fala muito de militarização de escolas, de colocar militares em escolas, e os alunos que estudam em bairros mais pobres e não têm direito à militarização, não têm direito a um policial na frente da escola?”, questionou o vereador Marcelo Lemos (PSD), durante pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal de Ji-Paraná (CMJP).

Na avaliação de Marcelo Lemos, nos estabelecimentos públicos de ensino em bairros com população carente, cresce a violência, consumo de drogas, álcool e, em escala menor, a prostituição. A presença ostensiva de um policial militar tornaria o ambiente mais seguro.  

“Eu sou a favor da militarização, mas não adianta querer militarizar uma, duas ou três escolas, e o resto ficar sem ninguém. Os militares dão a disciplina, mas que dá a aula é o professor. Por isso, eu peço que os policiais também vão para frente dos colégios para garantir mais segurança para alunos e professores”, sustentou.

De acordo com o vereador, a falta de policiais nos estabelecimentos públicos de ensino faz a população arcar com o alto custo da violência. Lemos se opôs a instalação do serviço de monitoramento por vídeo. “Câmeras não valem nada. Coloca um policial militar da reserva na porta de cada escola que resolve”, frisou.

Marcelo Lemos admitiu que “não adianta pegar uma escola do centro, que não possui os problemas de uma da periferia, e militarizar. E as escolas que só têm alunos usando drogas e batendo em professores? Nossos governantes têm que olhar para todas ”.

Ele propôs um convênio entre as secretarias estaduais da Educação e Segurança, Defesa e Cidadania para coibir a violência e proteger professores e alunos.

Lemos afirmou que medidas urgentes devem ser tomadas por gestores municipais, estaduais e federais para que fatos “desagradáveis” nas escolas públicas deixem de acontecer. “Nossas crianças são o futuro deste país, por isso precisamos cuidar muito bem delas”, alegou.

Texto: Jairo Ardull

Foto: Marcos Gomes